Não entendo como as coisas funcionam. Não entendo como as pessoas dão tanto valor à vida. É algo tão entediante! Você fica feliz, fica triste, fica feliz, fica triste, fica triste, fica feliz. Tudo se resume a isso. São os pontos altos e baixos pelos quais passamos e os quais não vejo sentido nenhum.
"Vivendo aprendo a amar.
Amando aprendo a sofrer.
Sofrendo aprendo a viver."
Esses versos da música Placenta da banda Reação em Cadeia resume muito bem o que penso da vida. Viver é sofrer, e somos todos masoquistas. Mas não adianta eu dizer isso para as pessoas. Todas olhariam para mim como se eu fosse um aspirante a suicida. E acreditem: já não olham para mim com bons olhos.
Tudo bem, não há propósito em dividir minhas teorias com pessoas que não fazem o mínimo de esforço para se perguntar o porquê vieram ao mundo ou para onde irão. É mais fácil se conformar. Aliás, eu mesmo já me conformei. Vamos todos dar as mãos e viver felizes. Yeah!
Que se foda essa merda toda.
sábado, 28 de novembro de 2009
#1
Estou numa fase ruim. Não me refiro a nada em especial. Me refiro a tudo. Me sinto sozinho, confuso, perdido e completamente sem rumo. Sinto como se houvesse entrado num túnel; posso ver a luz no final, mas não sei se esta me confortaria. Minha visão acostumou-se à escuridão ao ponto de a luz chegar a ferir meus olhos.
Então eis que surge o dilema: se a luz há de me ferir, por qual motivo eu deveria continuar caminhando em sua direção?
Há alguns dias eu perdi meu único motivo de continuar a caminhada até o fim do túnel. Uma perda temporária, eu sei, mas o começo do fim. É chegada a hora de confrontar meus medos e minha principal fonte de coragem não está ao meu lado. Estou sozinho nessa e fiz por merecer.
Só queria que ela estivesse aqui. Só queria que ela pudesse me censurar por não estar fazendo algo direito, que pudesse ralhar comigo por deixar a preguiça tomar conta e, no fim disso tudo, dizer que estará sempre ao meu lado para me apoiar. Porque me amava.
O tempo está passando. A hora está chegando. Espero que tudo volte ao normal. Espero fazer com que meus olhos acostumem-se novamente à luz lá fora.
Então eis que surge o dilema: se a luz há de me ferir, por qual motivo eu deveria continuar caminhando em sua direção?
Há alguns dias eu perdi meu único motivo de continuar a caminhada até o fim do túnel. Uma perda temporária, eu sei, mas o começo do fim. É chegada a hora de confrontar meus medos e minha principal fonte de coragem não está ao meu lado. Estou sozinho nessa e fiz por merecer.
Só queria que ela estivesse aqui. Só queria que ela pudesse me censurar por não estar fazendo algo direito, que pudesse ralhar comigo por deixar a preguiça tomar conta e, no fim disso tudo, dizer que estará sempre ao meu lado para me apoiar. Porque me amava.
O tempo está passando. A hora está chegando. Espero que tudo volte ao normal. Espero fazer com que meus olhos acostumem-se novamente à luz lá fora.
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